Nome popular: Cupim de madeira seca
Descrição: soldados com 4 a 5 mm de comprimento, com cabeça fragmótica de coloração marrom escura a preta, mandíbulas esmagadoras, curtas e robustas. Pseudo-operários de coloração branca, creme e amarelada. Alados pigmentados com asas hialinas (transparentes) e iridescentes.
Biologia: As colônias são pequenas (chegando a pouco mais de 1000 indivíduos) e inseridas diretamente na fonte alimentar (madeira seca); são de desenvolvimento lento, podendo demorar 5 anos para tornar-se maduras (revoada), vivendo por mais de 10 anos. Os soldados pouco numerosos usam a cabeça para tapar a entrada da colônia. Os integrantes da colônia deixam pelotas fecais típicas em forma de pequenos grânulos (semelhantes a areia grossa). Revoadas em interiores (presença de grande quantidade de asas e siriris mortos) e pelotas fecais escuras (pó de cupim) devido a oxidação, denotam infestações antigas.
Importância: o gênero Cryptotermes tem distribuição mundial e é a mais importante praga entre os ditos cupins de madeira seca. Algumas espécies conseguem sobreviver em climas frios, pois vivem nas habitações com aquecimento. Ocorre nos centros urbanizados, sendo depois do C. gestroi, a segunda maior praga entre os cupins das áreas urbanas. As fezes de formato granuloso (resíduo fecal) típico nos cupins de madeira seca, não deve ser confundido com o pó fino, oriundo da atividade de espécies de besouros também xilófagos, chamados popularmente de “brocas”. Estes insetos infestam madeira seca de todas as densidades e materiais celulósicos em geral, causando danos expressivos, mas não atacam partes vivas de árvores.