Nome popular: cupim subterrâneo, cupim de solo.
Descrição: soldados com 5 mm, cabeça ovalada de coloração amarelada com fontanela grande e arredondada; corpo claro, quase branco; aparelhado com defesas mecânica (mandíbulas desenvolvidas) e química (produção de substância pegajosa de cor leitosa). Operários cegos e de coloração esbranquiçada. Rainha fisogástrica e com aproximadamente de 2 cm de comprimento e rei com aproximadamente 6 mm.
Biologia: espécie exótica, de hábito normalmente subterrâneo, introduzida no Brasil na década de 20. Pode forragear mais de 100 metros de distância do ninho principal. Possuem colônias com milhões de indivíduos; realizam caminhamentos típicos em forma de túnel. Madeiras ou
locais infestados ficam recobertos com pequenas placas fecais (manchas) de coloração clara. Possuem ninhos primários e secundários (policálicos). Soldados e operários podem viver em condições laboratoriais por 3 anos. A rainha é longeva e pode colocar milhões de ovos durante toda a sua existência. Realizam revoadas nos meses mais quentes e úmidos do ano, normalmente ao entardecer, logo após ocorrência de chuvas.
Importância: Danificam materiais que contenham celulose (papel, papelão, forros e acabamentos de gesso, livros, etc.), madeira de todas as densidades (telhados, armários, embutidos, batentes e guarnições, rodapés, etc.), arbustos, árvores e palmeiras vivas ou mortas. Causam danos diretos e indiretos a edificações, penetrando por frestas já existentes em estruturas (paredes, colunas, etc.), conduítes elétricos (causando curto circuitos) e telefônicos, em blocos e tijolos, em caixões perdidos, prumadas de água, vãos estruturais e poços de elevadores, para chegarem à fonte alimentar.
